Por Alberto Helena Jr.
Já contei aquela do Matheus sobre o Zé Maria, o SuperZé, lateral-direito do Corinthians e da Seleção nos anos 70? Pois, foi numa época assim de festas que um alcoviteiro de plantão no Parque chegou-se ao presidente Vicente Matheus e, com os olhos arregalados, disparou a fofoca:
- Presidente, o Zé Maria foi visto numa boate, com duas loiras. Duas loiras, presidente!
- Duas loiras?
- Isso mesmo, presidente: duas loiras!
- E o que você queria, meu filho? Prum negão daquele tamanho uma só não basta.
O que Matheus, naquela falsa ingenuidade, queria dizer é que não se pode exigir de um jovem atleta, famoso, no auge de seu vigor físico, cercado de loiras, morenas e ruivas por todos os lados, aja como um monge franciscano diante das tentações mundanas.
Mas, há loiras e loiras. As loiras do Zé, desconfio, exigem entrega total, sem limites. No dia seguinte, só restam as boas lembranças. Mas, aquela outra, geladinha, exibida por Adriano nas duas badaladas seguidas no Rio, depois da redenção anunciada, essa deve ser tratada com moderação.
A questão é a seguinte: que tratamento recebeu o jogador no São Paulo para tão súbita recuperação de um problema que todos sabemos é complexo demais?
Lembro de um querido e saudoso amigo, cantor famoso, bela figura, generoso, afável e profundamente apaixonado pela mulher, filhas e, sobretudo, pelo São Paulo.
Refém dos copos dourados, recebeu ajuda de João Paulo Medina, à época, preparador-físico do Tricolor, moço estudioso e devotado ao seu trabalho. Meu amigo submeteu-se a uma laborterapia esportiva, digamos. Corria, suava, jogava bola com seus ídolos, era tratado com afeição e respeito por todos, além de submeter-se a sessões de psicologia aplicada.
Houve uma melhora, sem dúvida. Mas, por pouco tempo. Logo, voltou à trágica rotina. Lá pelas 9 horas da manhã, Alemão, o bartender do saudoso Pandoro, me ligava para que eu fosse ter com meu amigo no velho bar, onde ele já consumira cinco ou seis copos de uísque e gim.
Sua imagem desapareceu da tv, os shows escassearam, o dinheiro encurtou e o fim anunciado chegou poucos anos depois.
Já outro amigo querido, cantor e compositor de escol, igualmente tricolor fanático, ao se ver mergulhado nesse redemoinho, resolveu dar um basta. De onde buscou forças, não sei. Mas, o fato é que decidiu não mais encostar os lábios num copo da marvada de vez, e está aí faceiro e bonito na vida.
Cada um é cada um, e nem de longe me sinto habilitado a falar sobre este ou aquele tratamento mais ou menos indicado nesses casos. Mas, a vida me ensinou que, se o cara não tirar lá do fundo da alma o desejo de parar, não pára.
Já contei aquela do Matheus sobre o Zé Maria, o SuperZé, lateral-direito do Corinthians e da Seleção nos anos 70? Pois, foi numa época assim de festas que um alcoviteiro de plantão no Parque chegou-se ao presidente Vicente Matheus e, com os olhos arregalados, disparou a fofoca:
- Presidente, o Zé Maria foi visto numa boate, com duas loiras. Duas loiras, presidente!
- Duas loiras?
- Isso mesmo, presidente: duas loiras!
- E o que você queria, meu filho? Prum negão daquele tamanho uma só não basta.
O que Matheus, naquela falsa ingenuidade, queria dizer é que não se pode exigir de um jovem atleta, famoso, no auge de seu vigor físico, cercado de loiras, morenas e ruivas por todos os lados, aja como um monge franciscano diante das tentações mundanas.
Mas, há loiras e loiras. As loiras do Zé, desconfio, exigem entrega total, sem limites. No dia seguinte, só restam as boas lembranças. Mas, aquela outra, geladinha, exibida por Adriano nas duas badaladas seguidas no Rio, depois da redenção anunciada, essa deve ser tratada com moderação.
A questão é a seguinte: que tratamento recebeu o jogador no São Paulo para tão súbita recuperação de um problema que todos sabemos é complexo demais?
Lembro de um querido e saudoso amigo, cantor famoso, bela figura, generoso, afável e profundamente apaixonado pela mulher, filhas e, sobretudo, pelo São Paulo.
Refém dos copos dourados, recebeu ajuda de João Paulo Medina, à época, preparador-físico do Tricolor, moço estudioso e devotado ao seu trabalho. Meu amigo submeteu-se a uma laborterapia esportiva, digamos. Corria, suava, jogava bola com seus ídolos, era tratado com afeição e respeito por todos, além de submeter-se a sessões de psicologia aplicada.
Houve uma melhora, sem dúvida. Mas, por pouco tempo. Logo, voltou à trágica rotina. Lá pelas 9 horas da manhã, Alemão, o bartender do saudoso Pandoro, me ligava para que eu fosse ter com meu amigo no velho bar, onde ele já consumira cinco ou seis copos de uísque e gim.
Sua imagem desapareceu da tv, os shows escassearam, o dinheiro encurtou e o fim anunciado chegou poucos anos depois.
Já outro amigo querido, cantor e compositor de escol, igualmente tricolor fanático, ao se ver mergulhado nesse redemoinho, resolveu dar um basta. De onde buscou forças, não sei. Mas, o fato é que decidiu não mais encostar os lábios num copo da marvada de vez, e está aí faceiro e bonito na vida.
Cada um é cada um, e nem de longe me sinto habilitado a falar sobre este ou aquele tratamento mais ou menos indicado nesses casos. Mas, a vida me ensinou que, se o cara não tirar lá do fundo da alma o desejo de parar, não pára.
Cometário do Bloggueiro:
Quando o Imperador chegou no Reffis e nem imaginava virar Imperatriz, já sabiamos que o problema dele não era físico, porém o clube da Vila Sônia apostava na força de seu marketing e na blindagem que faria ao jogador para recuperá-lo. Tá aí, festinha com cerveja e loiras nada geladas. A torcida não está acostumada com este tipo de atitude masculinizada. É tão chocante que quando alguém lá aparece bem acompanhado, logo a menina (falo da mulher) vira capa de revista masculina! Cartilha neles!
2 comentários:
Bons os tempos em que os jogadores passavam as noites nas concentrações com mulheres. Hoje eles passam horas da madrugada adentro na Internet ou jogando Winning Eleven
Fora o esquema da camareira, que beira o sensacional!
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