4/26/2014

Bye, bye, Paca!

Adeus, Pacaembú.

Vou sentir falta de sua proximidade, de sua localização privilegiada, de sua acústica e de sua visão do campo.

Não sentirei falta dos banheiros químicos.

Lembrarei saudosamente dos encontros na Praça Charles Miller “perto da banca de jornal”.

Não sentirei falta dos policiais montados em cavalos “organizando” eventuais desordens.

Meus amigos da curvinha, outros que só ficam de pé, aqueles que só usam preto e também de quem nunca pagou um único centavo para entrar no estádio, munido de uma carteirada.

Guardarei na memória as conquistas e as vitórias, bem como as derrotas e vexames. Afinal quem ama, ama na saúde ou na doença.

Ah, o Pernil da Vivi e a Breja da Vilaboim, o nosso “esquenta” social.

Quem dera você não fosse tombado, quem dera o Viva Pacaembú aceitasse e a Prefeitura liberasse. Seria nossa nova Wembley.

Agora temos outra casa e estamos te deixando. E é claro que não será a última partida, mas é como uma despedida.

Prometo que faremos o que sempre fizemos, lotaremos e vamos gritar até o fim.

Adeus Pacaembú, foi bom enquanto durou!  Quem sabe um dia…