10/31/2007
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10/30/2007
Copa 2014: Não ao Morumbi!
Por: EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO
A região de uma sede de Copa sempre se beneficia com investimentos locais. Por que escolher a abastada região do Morumbi?
HOJE A Fifa anuncia a escolha do Brasil como o país-sede da Copa do Mundo de 2014. Na proposta, está o estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, como provável palco dos jogos a serem realizados em São Paulo.
O principal argumento em prol do Morumbi é a suposta ausência de investimentos públicos no processo de modernização do estádio. Os gastos com a reforma seriam arcados integralmente pela iniciativa privada e pelo próprio São Paulo Futebol Clube. No entanto, trata-se de uma proposta frágil.
Em primeiro lugar, no caso do estádio do Morumbi, existem obstáculos técnicos incontornáveis ou cujo custo torna a reforma inviável. Apenas para enumerar alguns deles: ângulo de inclinação, curva de visibilidade e distância entre o gramado e as arquibancadas são quesitos que não são atendidos no projeto. Além disso, existem milhares de assentos no estádio que não permitem a visão do lado oposto no campo de jogo. Considerando que a parte central de um dos lados será ocupada pela imprensa, parte importante do público terá apenas uma visão parcial do espetáculo.
Em segundo lugar, a localização do estádio do Morumbi, em um bairro residencial, de ruas estreitas, é também outro elemento desfavorável, uma vez que não existe nas imediações espaço suficiente para acomodar todos os presentes na arena, o que, em caso de emergência, dificulta muito o rápido abandono do local. O Palácio dos Bandeirantes é uma testemunha ocular do verdadeiro caos urbano que ocorre em dias de casa cheia.
Infelizmente, além das dificuldades técnicas, há outra grande desvantagem na proposta.
As melhorias na infra-estrutura do entorno do estádio criarão, inevitavelmente, a necessidade do dispêndio de vultosos montantes do poder público. Apenas para citar um exemplo, na Copa do Mundo da Alemanha, o estádio Allianz Arena (Munique) teve um custo de construção de aproximadamente 286 milhões de euros. Porém, só nos arredores da arena, o governo alemão teve de investir cerca de 210 milhões de euros em obras de infra-estrutura -ou seja, cerca de 73% do total gasto no estádio. Inquestionavelmente, a missão do poder público em garantir as condições adequadas para a realização de um evento do porte de uma Copa do Mundo é indeclinável. Questões ligadas ao conforto e, principalmente, à segurança não são resolvidas eficazmente pelo setor privado. Apenas a intervenção de todas as esferas de governo pode criar as condições ideais para a realização do evento.
Esse é, no entanto, o ponto mais criticável da utilização do estádio do Morumbi para a Copa de 2014. A cidade de São Paulo possui um desenvolvimento socioeconômico desigual. Parcela significativa da cidade é composta por bairros-dormitórios, desprovidos de emprego em número suficiente para seus moradores.
Nessas vastas áreas, onde se concentra o grosso da população, os aparatos públicos de lazer, educação, saúde e transporte são ainda insuficientes.
Por outro lado, a preparação de uma sede de Copa do Mundo implica grandes transformações em todo o espaço urbano, possibilitando o surgimento de uma ampla infra-estrutura em benefício da população local.
Existem muitas regiões da zona norte ou da zona leste da cidade que possuem ótima localização, amplas áreas disponíveis e, principalmente, um contingente humano sedento por investimento público.
O dispêndio desses recursos em uma das áreas mais abastadas do país, como a região do Morumbi, representará um ato silencioso, porém, de brutal violência contra a maior parte da população de São Paulo.
A escolha do local a ser utilizado na Copa do Mundo de 2014, portanto, não pode ficar restrita a uma discussão entre clubes. Algo maior está em jogo. A cidade de São Paulo é uma metrópole mundial, que merece a construção de um complexo esportivo a sua altura, bem como a redução de seus desequilíbrios.
Perpetuar a desigualdade do desenvolvimento urbano é um erro, ainda mais quando se faz a aposta em um projeto limitado, incompatível com a grandeza da cidade. Em outras palavras, trata-se de puro desperdício.
São Paulo é grande. Não pode se apequenar. Se a cidade pretende realmente ser uma das sedes da Copa de 2014, que seja à luz de sua grandeza.
EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO, 65, economista, é vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e conselheiro-vitalício do Sport Club Corinthians Paulista. Foi deputado estadual pelo PTB (1983-1986) e pelo PL (1987-1990).
10/29/2007
Mundial 2010: Sampa?
Orgulho de ser corinthiano!
Sei que os ultimamente tem sido cruel, pois não se tem muito o que comemorar, a alegria dura pouco, sofremos com a realidade e pior, esqueçemos os motivos que movem nossa paixão.
Nossa torcida nunca ligou para os títulos, mas exigia raça em campo, a entrega do elenco, perder era mínimo se todos demonstrassem vontade. Não me canso de citar nosso time de 90, cuja a única explicação que tenho é que Neto carregou todos em suas costas.
Tabus, estádio ou a falta de títulos nunca foi problema, pelo contrário, era problema dos outros que no desejo de serem nossos rivais, praticam a tentativa de comparar tudo com o Corinthians. Para estes, esqueçam, nosso rival será sempre o Palmeiras! Acredito que o mais complicado tem sido convencer os pequenos de seguirem a nossa torcida, eles estão acostumados com a modinha de supervalorizar o momento, mesmo que um time não ganhe nada por 10 anos, a galinha do vizinho é a mais vistosa, aparentemente.
É preciso resgatar o sentimento que nos fez corintianos, uns nasceram assim, outros aprenderam com o tempo, outros se apaixonaram, mas não quero aqui entrar no relativismo de quem é mais ou menos torcedor, todos torcemos para que nosso clube vá para frente, vença, tenha raça... por isso Carlitos caiu nas graças da torcida, ainda é ídolo, mesmo que mal orientado pelos seus 'donos', para a tristeza da fiel.
O que te fez corintiano? Será que já esqueceu disso? Esqueça o momento, nunca tivemos isso, esqueça o técnico, afinal todos que entram são criticados, esqueça os placares, as chacotas e lembre-se que foram 23 anos de secura. Pergunte aos mais velhos o que foi isso, o que foi a invasão do Maracanã, o que era ir nos estádios, quem sabe assim, consigamos resgatar o espírito alvinegro e renascer das cinzas. É preciso ter fé.
Vai Corinthians, não para de lutar!
Mercado: Coração Valente
Copa 2014: Morumbi não!
É preciso divulgar, pois a grande verdade atrás do projeto para a Copa 2014 é beneficiar mais uma vez o clube que é dono do ultrapassado elefante branco paulista que ainda sobrevive ao tempo (e aos desmandos de quem o ganhou).
http://morumbinao.blogspot.com
São tantos contras que você também divulgará o blog!
* postado em 10.09.2007 no vertebrais.blog.com
10/28/2007
Torcida: Até no Placar!
Apito: Só o do árbitro!
As organizadas reuniram 30 mil apitos, mas que foram proibidos pela PM de entrar no Pacaembú.
O motivo? Nenhum racional, quem sabe atrapalharia a arbitragem como foi sugerida pelo comando da PM, cuja a função não é avaliar o que atrapalha a arbitragem, convenhamos, e sim oferecer segurança.
Até Andrés Sanches bateu boca para liberar o apito, em vão. Luta perdida. Sem apito no Pacaembú.
Mas os cambistas, os guardadores de carro e os comerciantes faziam a festa do lado de fora, livres, afinal, isso também não é função da PM, certo?
Pra descontrair: Kibeloco
Aposto que volta e meia ela também fala "Dodô", "Guga", "Tite", "Bobô", "Jô", "Cocu" e até "Tabata", né?
Enfim... me acordem quando ela escalar um time com "Richarlyson", "Fábio Rochemback", "Petkovic", "Shevchenko" e "Schweinsteiger".
Velha solução: Prata da Casa
Timão e Fla: Parceria?
10/26/2007
Novela Nilmar: Acabou?
Nilmar tem contrato com a MSI até 2011, sendo que tal contrato prevê uma multa recisória de R$ 150 milhões para a liberação do jogador. O Corinthians ameaçou brigar, mas parece que vai tentar um 'acerto' com o Internacional e com o jogador, que pode até voltar ao Timão.
Thiago Neves e o Timão
O Corinthians tinha contactado o jogador, que acertou salário, prêmio e luvas, mas na hora h, o seu procurador dobrou a pedida para assinar o acordo.
Neste momento o Corinthians recuou, o valor era 3 vezes maior do que o valor adiantado pelo Palmeiras. O procurador de Thiago Neves tentou vendê-lo para o São Paulo também, mas como teria alto custo, também recuou, como informou hoje Wagner Vilaron do Diário de São Paulo.
Esse é mais um moleque do futebol muito bem assessorado por sanguessugas criados pela Lei Pelé. O dono do passe dele é o Paraná, que nada pode fazer, apenas assistir a palhaçada.
Thiago Neves tem de pagar a multa do Palmeiras, afinal assinou o contrato. Está na hora de valer os contratos assinados!
E a cada dia que passa, me convenço que a melhor saída é a tal incubadora proposta pela turma do Sanches antes da eleição, onde acabaria com essa palhaçada e reduziria e muito a participação de procuradores como Vagner Ribeiro, Orlando Hora, entre outros conhecidos por sua sede exclusiva ao dinheiro.
10/25/2007
Treinar pra que?
O Vasco fez uma bela partida contra o América. O magro placar de 1x0 foi obra do acaso, pois o goleiro e a trave salvaram o América.
Se o baixinho vai continuar como técnico, ninguém sabe. O fato é que, contra muitas piadas e jornalistas incrédulos, ele venceu, de novo. Só não levou...
10/23/2007
Incentivo pra quem?
Com isso, nas partidas contra Atlético-PR (Pacaembu) e Vasco (local indefinido), poderão ser trocados três pacotes de bolacha por ingressos.
O que se percebe é que a diretoria está mais preocupada em evitar prejuízos financeiros do que privilegiar o torcedor com ingressos mais baratos para lotar o Pacaembu.
Ter a torcida pressionando, não é motivo de vitória certa, mas esta promoção nos últimos jogos decisivos para a permanência do time na série A, foi a ducha fria que desanimou boa parte dos torcedores, pois dificilmente trocará bolacha por ingresso, mas sim dinheiro por ingresso com o cambista, que mais uma vez, sairá campeão em cima do Corinthians!
10/20/2007
Apita o árbitro!
As postagens antigas ficaram no http://vertebrais.blog.com, mas tentarei coletar os melhores textos e republicá-los aqui.
É amigo, a bola continua rolando aqui...