4/18/2008

Rádio se livra de cobrança de clube

Transamérica obtém liminar contra cobrança do Atlético
Emissora fica livre do pagamento de R$ 15 mil para transmissão de jogos do clube no Brasileirão

A queda de braço entre o Atlético Paranaense e as emissoras de rádio já adentrou os tribunais. O primeiro round foi protagonizado pela Rádio Transamérica, que obteve na tarde desta quinta-feira uma liminar que dá o direito à emissora da transmissão gratuita dos jogos do Furacão no Campeonato Brasileiro. Há uma semana, o clube instituiu a cobrança de R$ 15 mil por jogo do time no Nacional e R$ 456 mil pelas 38 partidas.

A liminar foi impetrada no último sábado, pelo advogado Júlio César Brotto, do Escritório do Professor René Dotti. A decisão partiu da juíza Nilce Regina Lima, da 5.ª Vara Civil de Curitiba. A magistrada entende que é um "ato abusivo, arbitrário e discriminatório", como já fizera na ação de 2007, quando o comentarista e colunista da Gazeta do Povo, Airton Cordeiro, foi proibido de entrar na Arena da Baixada. A decisão atleticana acabou derrubada pela juíza na ocasião.

A decisão pode abrir um precedente para que outras rádios e associações busquem o mesmo dispositivo para transmitir os jogos do Atlético no Brasileirão. O clube, por meio da sua assessoria de imprensa, disse que não foi notificado e não irá se pronunciar por enquanto. É provável que o Furacão tente derrubar a liminar nos próximos dias.
 
 
Comentário:
 
Pelo que vemos, a discussão está longe de acabar, mas abriu-se precedente para que o Furacão, que inovou neste sentido, a retardar possíveis ações de outros clubes no Brasil.

2 comentários:

Anônimo disse...

Os clubes devem barrar a entrada das rádios que se recusam pagar em seus estádios. Logo resolveria o problema. Agora essas rádios são umas picaretas, os clubes de futebol são entidades privadas não existe nada público neles. É por essas coisas que o futebol brasileiro é uma baderna, depois reclamam.

Marcelo Lima disse...

Acho que cobrar é uma decisão coerente e acertada, o valor cobrado já é outra coisa, é preciso "justificar" tal item.