André Rizek escreveu em seu blog sobre a opinião dele com relação ao caso "Casagrande".
Nem sempre concordo com o Rizek, mas admito que seus textos são sensacionais e inteligentíssimos, pois sempre existe uma reflexão e invariavelmente, pelos comentários, poucos realmente entendem.
Desta vez, ao comparar Casagrande com Max Mosley, num quase peitando Kfouri e seus ideais 'verdade doa a quem doer, mas com meus amigos não', Rizek foi oportuno e muito feliz.
Não se pode condenar a reportagem da Placar sobre Casagrande, não se trata de fofoca, mas algo de interesse público, e mais, algo que responde muitas perguntas sem respostas.
Casagrande não pode ser poupado por ser amigo, por ter jogado no Corinthians, por ser comentarista da Globo, pois num jornalismo que se propõe a falar a verdade, não podemos vestir a ética quando o assunto é gente do nosso meio.
O drama do Casão precisa ser divulgado, primeiro para o conhecimento público e segundo como exemplo. Não consigo entender tamanha reprovação de alguns da mídia, assim como vejo os comentários de Alberto Helena Jr. ecoarem da mesma maneira, alertando que o caso seja divulgado com prudência, pois o paciênte pode virar de vítima a vilão, num piscar de um texto.
Particularmente suspeitava de problemas com o Casão, que em 2005 já apresentava alguns sinais típicos de dependência, mas só quem já enfrentou algo parecido tem conhecimento, mas até aí afirmar que sabia do problema, tem uma enorme diferença. Ainda assim foi supresa e gostei da matéria da Placar, que merece ser lida antes de criticada.
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