1/21/2010

Jorge Henrique é o cara!

Adoro jogo do Corinthians no meio da semana, pois a minha rotina muda completamente e ontem não foi diferente: Encontrei amigos, vi um bom jogo, choveu e comi o lanche de Pernil da Barraca da Vivi.

Logo no começo da noite encontrei a turma dos Corinthianos Obsessivos e resgatei a camisa do “Vai Encarar” e parti pra banca da praça encontrar o camarada @brupsilva, conversa vai, celular tocando aqui e alí, 21hs e o povo entra pra ver a homenagem. Fico esperando uma pessoa e trombo com a galera da Netimão. Lá vou eu pro portão 7 e mais uma vez a Luciana da Omni está na catraca e paro pra saber a quantas andam as renovações do Fiel Torcedor: “Ah, me liga essa semana pra conversarmos!”, tudo profissional, claro!

Um lanche com refri e faço uma busca por conhecidos - alias estou esperando umas ligações até agora – encontro o Levi, um senhor que em toda falta pro Corinthians ele grita “Penalti”, abundo-me observando as camisas, a turma anda gastando, muito patrocínio da Batavo, poucos da Samsung e quase nenhum de outros épocas. Realmente o setor Laranja é o novo VIP do Pacaembú.

Começa o jogo e um FDP resolve ficar de pé no banco. Nada contra quem fica de pé, afinal eu fico de pé, mas ficar de pé no banco é como ter alguém de pé bem na sua frente atrapalhando a visão. Reclamo e ele ao celular de costas pro campo parece procurar algum amigo. Falo pra ele: “Olha pro campo moleque, você vai perder o goooooooooooooooolllllll!”. Gol do Elias. Nem o moleque e nem o pessoal do bandeirão dos Gaviões viu o Gol relâmpago.

É impressionante como preferimos um Ronaldo gordo e parado do que um Souza estabanado em campo. Tcheco repete os mesmos erros, falha na marcação, não entrou no ritmo e a torcida não perdoa. Numa das últimas vezes que ele tocou na bola, eu mesmo perdi a paciência, levando um “Porra Tcheco”, mas o Levi ao meu lado xinga, vaia, manda um palavrão tão alto que marca a chegada da chuva.

Roberto Carlos esforçado, quer jogo, tá com fome de bola, deu umas cabeçadas em algumas jogadas, cabeçadas que eu falo é bater a cabeça mesmo, mas até que fez uma boa partida. Já Ronaldo, morreu no primeiro lançamento, arrastou-se em campo, quase marcou mas o árbitro marcou uma falta. Ontem não era dia do Fenômeno.

Se não era dia do Ronaldo, era dia de Jorge Henrique. Não me canso de falar bem deste jogador. O cara é fera! Marca, ataca, defende, briga, luta, pura raça em campo, a Fiel já o conheçe, virou ídolo. Ontem fez chover no Paca.

Mano diz que ainda faltam uns 5 jogos pro Corinthians ficar “tinindo” e fico na espera por Danilo, jogador que acredito muito, pois entendo que ele faz o papel que era do Douglas com muito mais qualidade. Opinião, né?

Fim de jogo e vou à cabine da Transamérica/Record pra cumprimentar alguns amigos e conhecer outros, afinal é sempre bom manter contatos no meio esportivo, nunca se sabe quando vai precisar.

Pacaembú com mais de 34 mil pessoas, o resultado é um mega trânsito na volta. Um sanduba de pernil da Barraca da Vivi e espero a muvuca passar para retornar ao meu lar, satisfeito de ver o primeiro jogo oficial no Pacaembú com vitória. 100% em casa com 100% de aproveitamento.

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