Hoje recebi mensagens dos amigos que retornaram de Recife, todos bem e a salvo, mas profundamente tristes pela derrota, relatando coisas que saltaram aos olhos e que a televisão e o rádio não transmitiram.
Em um dos relatos, o Alessandro apático, não se posicionava para receber as bolas lançadas pelo Felipe, tão pouco olhava para trás. Ninguém conversava em campo, alguns jogadores de cara amarrada, outros desligados, parecia um misto de Alex (Fenerbach) e Roger (Grêmio) em seus piores momentos sob efeito do Lexotan, um verdadeiro treino de luxo.
Outro fato interessante foi que nenhum jogador parecia assustado com a torcida adversária, mas chateados com alguma coisa (ou alguém), inclusive o que foi noticiado pelo Villaron no Diário de SP de hoje (13.06), que apontou uma divergência entre Mano e um dos jogadores. Inclusive o fato do Mano não jantar junto com o elenco evitando contato no pós jogo também foi percebido.
Para os fãs de seriados do tipo CSI, procurar uma justificativa para esta partida apática e atípica, parece ser uma maneira de reduzir a dor e a tristeza. Que existe algo a mais, isso sem sombra de dúvidas que teve, mas o que realmente aconteceu, de verdade acho que nem saberemos e só alimentará ainda mais as diversas teorias de conspiração.
O time perdeu e pronto, foi apático e não jogou como vinha jogando, como deveria jogar, se impondo e fazendo o seu jogo. Não foi assim, paciência, só não podemos passar a mão na cabeça e tão pouco dar uma surra, nenhuma das alternativas realmente resolve.
Pelo menos, do medo que eu tinha quando tais pessoas foram até Recife, todas voltaram bem... tristes, mas bem.
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