O adeus de um dos eternos ídolos da Fiel.
Eu tive a oportunidade e o prazer de assistí-lo em campo.
Jogador de toque diferenciado, refinado e de personalidade forte.
Fora de campo foi polêmico, misturou democracia com socialismo, não compactuava com o que ele achava errado.
Fumava, bebia, era acima de tudo, um boêmio… e dos bons, pois conheço gente que não conseguia acompanhá-lo.
Defendeu o Morumbi na Copa, criticou a administração continuista que está aí no Timão, não queria participar de eventos para não compactuar com seus desafetos, onde dizia que não era bem quisto.
Certo ou errado, uma coisa não se podia dizer do Magrão era sua falta de integridade. Eita pessoa teimosa que não muda de opinião.
E na véspera da Fiel ter uma de suas maiores alegrias que é a explosão de um título, quem está lá nos colocando com os pés no chão? Porra Doutor!
Chorei mais uma vez quando soube de sua partida. Mais uma vez, pois meu pai foi da mesma maneira, obra desse fígado misterioso que só dá sinais quando a guerra já no fim.
Todos os jogos terão 1 minuto de silêncio, afinal Sócrates não era apenas do Corinthians, mas da seleção e de quem gosta de futebol.
Já em campo, homenagens e faixas. Nas arquibancadas, nosso grito entoará e vamos pra cima!
Tinha mesmo que ser assim, né? Porra Doutor, mais uma camisa do Timão aí no céu! O motivo que faltava para nosso título.
Por você e por toda essa nação, obrigado Magrão!
Porra Doutor, vamos ser campeões! #VAICORINTHIANS
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