Em tempos de crise, comparo torcer para o Corinthians à ter um parente internado no hospital. Em algumas ocasições é tal qual uma unidade de tratamento intensivo, onde o sentimento fica ainda pior.
Ter máquinas ligadas, procedimentos médicos e o pouco tempo de visita podem ser comparados ao atual momento do clube, onde quase sempre todos ficam confusos, assustados e estressados.
No Twitter, não lembro quem publicou, mas a frase é pertinente: “Tenho mais medo de escanteios do que de assalto”. Triste, mas verdadeiro.
E a “voz” persiste em indicarmos um ‘Judas’ nessa mania de transformarmos amor em terror, paixão com obrigação e exigir raça de quem veste a camisa como se fosse um pai exigindo do filho que estude mais e tirar uma nota alta para ser alguém na vida.
Todos estão certos, todos tem razão, todos foram avisados e tudo se repete numa facilidade incrível e mais uma vez os textos tem uma ou outra alteração e persistem em marcar o mesmo roteiro.
A mídia deita e rola, nestes últimos 3 dias ouvi de tudo, contratações mirabolantes, decisões estranhas, contatos obscuros e até o Adriano pagou o pato, mas continua comendo muito bem.
Saudosamente lembrei-me de meu falecido pai, que nas crises sempre me falava que era passageiro, pois o que realmente importava era o amor que eu tinha. Nada de títulos ou conquistas, mas essa coisa de religião e paixão, que só quem é corinthiano sabe.
A partida de hoje é vista por muitos como obrigação, mas prefiro dizer que é mais uma decisão que vai definir o retorno da inconstância ou do mesmo futebol barato de ingresso caro. Afinal não basta vencer hoje, mas convencer hoje, amanhã e até o final do campeonato, algo que nenhum clube tem feito, mas não é motivo para o Corinthians não fazê-lo.
Resta, tal qual quem não pode fazer absolutamente nada de efetivo à alguém que está na UTI, torcer para melhorar. Portanto, vai Corinthians!
ESTÁDIO: DUTOS E DATA DE ENTREGA
O Corinthians assumirá os custos de remoção e realocação dos dutos da Transpetro, compromisso assumido na última segunda em reunião no Ministério Público Federal.
Sem valor definido, o clube abrirá concorrência para empresas realizarem o trabalho, estimado pela Transpetro em R$ 30 milhões. Uma alternativa para amotizar o valor será a permuta de patrocínios ou camarotes do futuro estádio.
Com o cronograma adiantado, o Corinthians acredita que o estádio poderá ser entregue em Setembro de 2013, conforme antecipou Andrés Sanchez em entrevista ao Lance!.
2 comentários:
Acho que estamos na UTI já faz algum tempo.
Pior que nosso medico fez medicina na Bolivia.
Se perder hoje acho que ele pede o boné e volta para o RS.
Mas meu coração diz que hoje ganhamos.
Nelson/Veluke, ontem eu realmente perdi qualquer esperança de conquistar este título...
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