O Nacional foi eliminado pelo Vasco na Libertadores, mas não deixou de receber apoio e manifestações positivas de sua torcida.
Na Argentina e no Uruguai acontecem da mesma maneira, vide o Peñarol, Boca e River em que suas torcidas entenderam que nas derrotas, o clube ofereceu o máximo, mas o adversário foi melhor.
Aqui, jogadores são ameaçados e vigiados. Dirigentes são pressionados por organizadas a demitir técnicos ou mesmo tomar a decisão de dispensar um ou mais atletas que não vestem a camisa.
Eliminado na fase de acesso à Libertadores no ano passado, Tite foi duramente criticado e sua cabeça colocada a prêmio. Sanchez o salvou e peitou todos garantindo sua permanência.
O resultado disso foi um vice campeonato paulista e o título brasileiro, além de uma campanha invejável com uma regularidade irritante.
Acredito que essa realidade brasileira está justamente no nosso modo de viver, aliado aos altos salários e as oportunidades que o dinheiro pode proporcionar: festas, carros e mulheres.
Veja Ronaldinho Gaúcho, que passa férias no Rio e jogando num clube em que treinamento é uma opção e chegar atrasado após uma noitada é uma constante. Joga quando quer, dá show quando quer… o problema é ele querer.
Por isso, nós temos essa cobrança toda, que parece ser exagerada e muitas vezes emotiva demais, porém ela não está restrita ao futebol, mas ao modo de vida dos atletas.
Depois culpam a torcida por reações agressivas à jogadores que jogam de ressaca e depois da derrota vão comemorar na balada.
Todo o apoio vem proporcional a entrega do time, se o time joga bem e perde, será aplaudido, caso contrário… o bicho pega! #ficadica
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