Vascaínos se preparam para uma verdadeira batalha.
Em seu território, vale tudo com anunciado na mensagem acima que circula nas redes sociais.
Evitar o reconhecimento do gramado, tirar a água dos banheiros, soltar foguetes, pintar o vestiário no dia do jogo e violência, muita violência.
Ano passado, na reta final do Brasileirão no Rio, o ônibus da delegação do Corinthians foi atingido por vários objetos. Por sorte ninguém ficou ferido.
Pedras, latas, sacos com urina, além de torcedores empurrando e chutando o ônibus, mesmo com a precária e conivente scolta carioca.
Alias, a polícia carioca é uma lástima, pois em todas as oportunidades, o visitante de fora do Rio, que acompanha as caravanas das organizadas, não conseguem entrar no estádio antes do segundo tempo.
Obviamente que o tratamento dispensado deixa qualquer monge se transformar numa fera e claro. Se gentileza gera gentileza, o contrário também é válido.
Essa guerra não é nova, em 2008, torcedores cruz-maltinos foram acusados pela morte de um corinthiano no Rio. Em 2009, em outra emboscada na Marginal Tietê deixou mais um corinthiano morto. Em represália, torcedores atearam fogo no ônibus que transportava alguns torcedores do Vasco.
Todos sabem como os torcedores e jogadores serão recebidos, seria interessante a mídia acompanhar isso, pois não se trata do Corinthians na Libertadores, mas de qualquer time de fora do Rio atuando na cidade.
Abusos, roubo de celulares e cameras digitais providencialmente confiscadas, centenas de barreiras e até situações constrangedoras como fazer um ônibus gritar “Rio de Janeiro” para serem liberados.
Inclusive existe algumas recomendações das organizadas para irem à São Januário, uma delas é a de proibir a presença de mulheres e evitar a todo custo de irem ao estádio sozinhos e se forem, irem “a paisana”.
A situação se repetirá, pois não observamos qualquer vontade pública de que isso acabe. O Corinthians e sua torcida precisam se preparar, pois a melhor forma de mostrar que isso não leva a nada é em campo, vencendo e convencendo, mostrando que toda essa guerra, só é válida pra um lado, o mais fraco.
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