FPF proíbe Gaviões e Mancha de irem aos estádios.
Certa vez conversei com meu pai sobre a questão de segurança, num contexto geral, me referindo aos assaltos nas ruas.
Ele me falou que era fácil resolver isso, bastava apenas não sair na rua, que consequentemente não seria assaltado nela.
A resposta absurda parece ser óbvia para nossos comandantes ao “banir” temporáriamente a presença das principais organizadas nos estádios.
Até porque, a determinação é ilegal e deverá ser facilmente revertida na Justiça, ou seja, foi uma decisão pra dizer que estão fazendo algo.
E outra, a decisão paliativa não resolve o problema da violência. E o problema não são as organizadas.
Pessoas ruins, gente do mal, bandidos são um problema social.
Doze pessoas foram baleadas numa rave no DF, mas ninguém falou em acabar com as raves.
Uma perseguição após um assalto termina em acidente com seis mortes em Salvador, mas ninguém fala em uma política de segurança pública.
Fora a morte da irmã do ator Fabrício Boliveira que caiu de um parapente, que passaria em branco se não fosse irmã de um ator global.
O que tudo isso tem relação? Não adianta impedir as pessoas de sairem nas ruas para deixarem de ser assaltadas, se é que me entendem.
Por isso deixei de me indignar com essa questão de torcidas organizadas, afinal é possível prever que isso vá acontecer? Sim, mas será que o poder público tem interesse que elas acabem? Tenho minhas dúvidas.
Na Inglaterra, os problemas envolvendo hooligans foi solucionado com uma política rígida, identificando os brigões, prendendo-os e impedindo-os de entrar nos estádios fazendo serviços comunitários duas horas antes e até duas horas depois do jogo.
A Copa está aí, podiamos dar o exemplo. Dá pra fazer, afinal temos uma carga de impostos mais alta do mundo pra que? #ficadica
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