Noel Biderman, agente de atletas profissionais que em sua maioria adoram ter casos de adultério, percebeu que poderia faturar com isso, mediando a infidelidade.
O site Ashley Madison fatura US$ 60 milhões por ano, mas encontra enorme resistência para divulgar seu produto nas mídias esportivas.
O criador do site e seu sócio no Brasil, estiveram ontem (16.10) no programa Agora é Tarde com Danilo Gentili, na TV Bandeirantes. Falaram sobre suas investidas no meio esportivo.
Tentou patrocinar o Super Bowl, mas a Fox rejeitou a proposta.
Tentou ajudar o Palmeiras a trazer Wesley em troca de exposição da marca, mas também foi rejeitado.
Tentou patrocinar a camisa de São Paulo, Flamengo e Corinthians. Nenhum deles aceitou a oferta. Atualmente negocia patrocinar o Vasco, mas encontra resistência.
O site chegou a fazer propaganda para inserções de madrugada, mas a Globo não aceitou. O que não aconteceu com a Record e a Band, que exibem o comercial de madrugada.
Não que seja algo ilegal, mas imoral na visão religiosa que prega o monogamismo. Os clubes não querem ter suas marcas vinculadas a aceitação da traição ou mesmo o incentivo dela. Ainda que as cifras sejam tentadoras.
A empresa fez uma proposta de naming rights da Arena Corinthians no final do ano passado por R$ 200 milhões, num periodo de 25 anos e com a única exigência que a faxada do estádio fosse na cor rosa.
E teria dobrado a proposta, mas além do veto da direção do clube, soube que as emissoras de TV - principalmente a Globo - e os parceitos FIFA também vetariam a exposição do nome do estádio durante a Copa. A hipocrisia social não adimite “traição”.
Assim, a máxima de que o dinheiro não compra tudo, neste caso, parece ser verdade. Porém fico pensando: Mas e se chegarem com os R$ 860 milhões? A Fiel aceitaria ter um estádio rosa e patrocinado pela infidelidade? É de se pensar…
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