O Corinthians pedeu, Adilson caiu, o leite azedou e a crise está de volta para alegria da mídia, que esperou por 2 longos anos para vender seu peixe.
A torcida mais revoltada entregou os pontos, xingou o elenco, o técnico e a diretoria. Nesse momento, sobra para todo mundo.
O que não entendo é que, ainda com 10% de chances segundo os matemáticos, com um aproveitamento de 58,3%, alguns simplesmente desistem de imaginar que na última rodada, o Corinthians esteja em primeiro.
O sonho “impossível” é possível para quem tem 6%, 3%, 1%, e como não seria possível para quem tem 10% e apenas 2 times à frente?
Os outros tem 9 jogos e nós temos 10, não é momento de perdemos o foco, nem de caça as bruxas, desespero pra que?
O Parreira não aceitará o convite para ser o técnico, ele tem como objetivo um convite para ser diretor técnico, até como um projeto de reformulação da base que começou com a vinda de Fernando Alba, que fez bom trabalho no aquático e chega para mudar, finalmente.
Adilson é passado, assim como Mano, assim como o que já foi, remoer neste momento é descaracterizar o nosso histórico de superação. Alguns parecem esquecer que torcemos para o Corinthians, não para o time que vence.
Eu estou revoltado sim, mas não preciso invadir CT e exigir que uma pessoa faça o que ela está sendo paga para fazer. Cobrar sim, aterrorizar não. O Roberto Carlos não vai jogar mais se for ameaçado, quiçá Moacir ou Defederico. A impressão que tenho é que voltamos pra 2007, será que nada mudou?
O Corinthians disputará 30 pontos, enquanto os outros tem 27. Matemáticamente precisamos de uma campanha vencedora, de um índice perfeito, de um aproveitamento de 100%, ou seja, apoiar.
Fica a minha sugestão: vamos reclamar sim, mas é o momento de apoiar, motivar, incondicionalmente, seja o Defederico, Moacir, Souza, que seja. Técnico, põe o Ronaldo mesmo, já recebe bem pra ficar sentado na arquibancada. O time já sabe jogar como nos últimos 2 anos, não tem segredo ou tem?
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