2/10/2010

Sem papas na língua

Aquele ônibus sucateado no fundão do PSJ me incomodava. Sem uso, inoperante, enferrujado, já não conseguia nem levar a tropinha de promessas sem causar transtorno ou vergonha.

Até mesmo tentaram o “Lata Velha”, quadro do programa Caldeirão do Huck do apresentador e também corinthiano Luciano Huck, em vão, pois não tinha o apelo social do programa.

Abordei o assunto pois li o texto de Erich Beting para o Blog do UOL Negócios do Esporte, onde ele diz que o Corinthians, hoje,  é mais do que um clube.

Concordo. Mas não necessáriamente por ter ingressado na Stock Car, como sugere a matéria. Eu colocaria que “o Corinthians é mais do que apenas futebol”.

Ocorre que apesar da “modernidade” e da “renovação”, muitos assuntos ainda são tratados como aquele mostro sucateado no fundo do clube, o qual a solução é buscar uma inspiração patrocinadora, ou seja, alguém que o faça, sem o clube tirar um tostão do bolso e em troca se usa o nome do Corinthians. Parceria, saca?

A modernidade do Corinthians é sair do ostracismo inerte para engatinhar modestamente, sem dar muitas esperanças para os primeiros passos em um curto prazo. Essa é a minha principal reclamação, afinal o Corinthians pra mim pode ser bem maior e muito melhor do que já demonstra ser.

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