O ‘day after’ de uma partida óbvia é massacrante: Torcedores revoltados pela atuação modesta de um time apático sem objetividade no ataque e na criação de jogadas, críticas ao técnico e à diretoria, fora a questão “e agora?”, ponto de discussão em qualquer fórum ou roda de conversa sobre futebol.
Primeiro que o Corinthians de Tite é exatamente o Corinthians de Tite. O que vimos no final do ano passado é a formação arroz com feijão que tem média de 1 gol por partida e que só levou 2 gols em 4 jogos. O apelido EmpaTite não existe por acaso.
Alguns dizem que o ataque é a melhor defesa, mas o que falta ao Corinthians é agressividade, ofensividade e um pouco de risco controlado. Tite troca lateral por lateral, meia por meia e atacante por atacante. Nunca espere dele mudanças táticas no meio do jogo, nem a troca de um volante por um meia ou vice-versa.Tite é medroso e fim.
Imputar o resultado ruim apenas ao técnico é esconder que o elenco é limitado. Era limitado no final do ano passado com Elias e William, sem eles então, com meio time “voltando na temporada” era óbvio a volta das fortes emoções.
O otimista vai dizer que estamos invictos, que não perdemos ainda, que focamos a pré-Libertadores (maldita) e que o empate sem gols foi o melhor resultado frente ao futebol apresentado ontem no Pacaembú. O revoltado vai querer quebrar a cara do Tite e detonar Andrés Sanchez por não conseguir reforços de respeito.
E digo mais, podia ser muito pior… aos 30 minutos do segundo tempo, ao invés de entrar o Danilo, certamente entraria o Souza.
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