Eram 6 da manhã de sábado, véspera da semi-final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, um conhecido atacante do Corinthians retornava de uma (mais uma) mega noitada.
Dirigindo sua BMW branca, ao lado de uma bela mulher (que não era sua esposa), transitava pela Rua Martins Fontes, no centro de São Paulo, quando acabou colidindo na traseira de um Fiesta, que por sorte (ou azar) eram de pessoas que voltavam da mesma noitada.
Sem alardes ou maiores confusões, um amigo acabou retirando o veículo. Funcionários do hotel e taxistas que testemunharam o acidente, disseram que o condutor do BMW não estava nada legal e aparentemente tinha sinais de embriaguez (informações de Claudio Portella da ESPN).
Horas depois, o atleta estava no CT Joaquim Grava dando explicações estranhas e contraditórias, tanto que os sinais claros de desorientação não convenceram os dirigentes e comissão técnica de que o jogador teria passado a noite em claro na compania do filho, internado com dengue.
Liberado dos treinamentos, o atleta ainda foi relacionado para o jogo mesmo sem ter participado do treino e cortado momentos antes do majestoso, após a checagem das informações e a apuração do que realmente teria ocorrido.
A decisão de afastar o atacante foi tomada pela diretoria e comissão técnica afim de manter o controle do elenco e mostrar pulso, afinal o clube não quer exemplos de má conduta e falta de profissionalismo.
Tite reuniu o elenco, que aceitou e entendeu a decisão sem questionamentos. Ninguém pediu a palavra para defender o jogador após a explicação do caso.
Perdoado? Pesa ao atleta constantes atrasos e agora, dúvidas sobre sua real conduta e motivação para continuar trabalhando no clube. Terá literalmente que começar do zero, reconquistar a confiança do elenco e do treinador.
Será que o Corinthians dará esse voto de confiança ou colocará o jogador na fogueira para dar novo exemplo e seguir com o bom e controlado ambiente do Timão?
Na minha opinião, o Corinthians acertou em afastá-lo, mesmo precisando do jogador, pois o efeito psicológico no elenco será claro. Quem ousará praticar ato similar? Estamos falando de um dos melhores clubes do país para se jogar, mesmo na reserva.
Esperar a poeira baixar, conversar com o atleta e aí tomar uma decisão. Se realmente for o fim da linha, será uma pena, pois é um jogador que sempre teve muita identificação com a torcida, mas que jogue com profissionalismo.
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