5/13/2013

E o Corinthians voltou!

O Corinthians foi muito CORINTHIANS no primeiro tempo contra o time da baixada. Comandou a partida e deixou o Neymar, ops, digo o Santos acuado.

Muricy deu aquela comida de rabo no intervalo, travou o meio campo e conseguiu parar a parte ofensiva do Timão. De brinde, ganhou um gol salvador.

O resultado dá ligeira vantagem ao Corinthians de jogar pelo empate e levar a partida para as penalidades em caso de vitória do Santos por 1 gol. O Santos precisará de 2 ou mais para vencer e convencer na despedida da calopsita do Paulistão.

A principal reclamação das últimas duas partidas contra o Boca e o São Paulo, parece estar relacionada ao esgotamento físico do time por conta do quesito de marcação, já que com uma semana de treinamento o ataque intenso de Guerrero, Danilo, Romarinho e Emerson, além da liberdade de Paulinho aparecer e avançar, deu certo.

Danilo trocava com Sheik pelo centro e esquerda, Romarinho pela direita e Guerrero foi do meio para frente no típico centroavante e levando boa marcação consigo.

Tudo bom, tudo bem, mas vamos ao jogo contra o Boca, próximo adversário.

O Boca sabe que precisa de um gol, jogará fechado, catimbando, fazendo o tempo passar, abrirá mão do ataque, possívelmente sacará Martínez para colocar um volante.

Esta ideia está tão clara que na última partida do Boca contra o San Lorenzo, jogaram com um armador e um atacante, colocando 8 jogadores atrás. Perdeu de 3x0 com jogadores reservas.

O Boca não vence a 12 partidas no Campeonato Argentino, a imprensa diz que este é o pior time da história e o periódico Olé não poupa críticas.

Porém a maior arma do Boca está justamente na nossa torcida. Sabendo disso, Tite usou os microfones do Pacaembú para convocar a Fiel para apoiar irrestritamente o time: “Torcedor do Corinthians, por favor, apoie a gente. Não é xingando o adversário ou a arbitragem, mas incentivando os nossos atletas, coisa que os corintianos sabemos fazer”.

Tite sabe o que pode desestabilizar seus atletas, sabe da catimba argentina, sabe que a arbitragem pode sim influenciar a equipe, por isso tenta minimizar os efeitos pedindo o voto de confiança de sempre: Que a Fiel pulse o Pacaembú de vibração. E o Paca vai pulsar!

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