2/12/2013

Esse injusto carnaval paulista!

O desfile impecável antes das notas se torna uma lamentação interminável após a apuração.

As escolas de samba ligadas à torcidas organizadas fazem uma disputa a parte, com direito a comemoração até quando uma delas chega em 4° e o resultado é tolerado se a outra cai.

Um ano inteiro nas mãos de jurados especialistas que conseguem dar notas 10 e 9,5 com critérios totalmente distintos. Tolera-se duas das cinco, a mais alta e a mais baixa, mas uma nota baixa é sinal de pontos perdidos no corte.

E óbvio que o clubismo vai reinar na apuração, ainda mais se a agremiação falar de futebol ou exaltar o símbolo do clube na avenida.

Um torcedor adversário evitará o 10, dará um 9,9 ou 9,8 suficiente para tirar aquele décimo que fará falta no geral. Mistura-se futebol e samba, inevitável.

Ano passado eu citei que os critérios de avaliação de uma escola deveria ser revisto, com menor probabilidade de erro humano, seja na avaliação de uma fantasia ou na harmonia de uma bateria.

Porém este é um sonho distante, tal qual o uso de recursos eletrônicos no futebol, assim continuamos torcendo, quem sabe um dia se faça justiça e possamos comemorar não apenas um bom desfile, mas um título de campeã.

Em tempo, os Gaviões ficou na 9ª colocação, a mesma de 2012. E o foco é o Paulista e a Libertadores, portanto… #VaiCorinthians

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