11/18/2011

Venceu a democracia!

Uma reunião pacífica onde prevaleceu a democracia.

Nenhum questionamento, diga-se, sobre a legitimidade da convocação feita pelo presidente Andrés Sanchez.

Carlos Senger ingressou com duas ações judiciais, enviou telegramas aos conselheiros informando o cancelamento da reunião, porém a frequência foi muito boa, dizem que acima do normal. Senger se quer compareceu.

Alexandre Husni, primeiro vice do CD, presidiu a sessão que durou cerca de três horas.

O conselho decidiu, por 113 votos contra 43, que cada grupo apresente uma chapa com 200 conselheiros. Se uma chapa vencer, seja por apenas um único voto, fica com as 200 vagas para o próximo triênio. Quem perder não coloca ninguém. O autor da sugestão foi o ex-presidente Waldemar Pires.

O eleitor poderá escolher um presidente e votar na chapa que convir, ou seja, o sócio decidirá qual chapa independentemente do candidato a presidente.

O pleito está previamente marcado para o próximo dia 12 de Fevereiro.

Pode não ser o caminho mais justo, pois nas chapas, sempre haverá aqueles que não fazem campanha, quase não estão presentes no clube e, pasmém, adoram uma carteirada.

Houve a defesa do voto proporcional, o que seria mais justo, mas o comodismo imperou.

Antes, cada um dos mais de 3 mil sócios deveriam escolher nominalmente de um a 200 conselheiros, o que tornaria o processo confuso, demorado e igualmente problemático.

Dia 07 de Janeiro teremos a Assembléia Geral para aprovar a reforma.

Volto a informar, não foi uma vitória, mas foi um avanço. Ficou melhor do que estava antes, mas ainda é necessário mudar, fica para um outro momento.

Por fim, Luis Paulo Rosenberg foi um espetáculo sobre o Estádio. Discursou, explicou, reexplicou e deixou tudo claro, claríssimo, para quem ainda tinha dúvidas sobre o assunto.

Andrés ainda comentou sobre as atitudes de Senger: “Ele assinou o contrato e disse que guardaria a caneta para sempre”!

Apesar da aprovação na reunião, Carlos Senger já avisou aos membros do Conselho Deliberativo, antes mesmo da reunião, que tentará barrar na justiça a decisão.

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